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Olá, você já parou para pensar como algo tão pequeno pode fazer uma diferença tão grande? No mundo do agronegócio, o amendoim é exatamente assim: um grão modesto em tamanho, mas gigante em impacto econômico, nutricional e até cultural.
Aqui na XConecta Agro Brasil, vamos te levar por uma jornada fascinante sobre esse pequeno notável, com dados fresquinhos de 2023, 2024 e projeções para 2025. Prepare-se para descobrir por que o amendoim é um dos queridinhos do campo e como o Brasil está se destacando no cenário global com ele. Vamos lá?
O Amendoim no Brasil: Um Gigante em Ascensão
Se tem uma coisa que o agro brasileiro sabe fazer é surpreender. E o amendoim é prova viva disso. Esse grão, que cabe na palma da mão, vem ganhando espaço nas lavouras e nos mercados mundo afora. Pequeno no tamanho, mas com resultados que impressionam, ele é hoje um dos pilares do agronegócio nacional. Mas o que faz dele tão especial? Vamos explorar isso juntos!
Um Salto na Produção: De 2023 a 2025
Nos últimos anos, a produção de amendoim no Brasil deu um salto digno de aplausos. Em 2023: segundo dados do IBGE, colhemos cerca de 893 mil toneladas, um número que já mostrava o potencial desse cultivo.
Mas o melhor estava por vir. Na safra 2023/2024, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontou uma queda de 18% na produção devido a condições climáticas adversas, como chuvas irregulares e altas temperaturas, especialmente em São Paulo, que responde por mais de 80% do total nacional. Ainda assim, o Brasil se manteve firme, produzindo cerca de 735 mil toneladas.
Agora, olhe só essa projeção para 2025: pela primeira vez na história, a produção nacional deve ultrapassar 1 milhão de toneladas, um aumento de mais de 42% em relação à safra anterior! Isso significa uma produtividade média superior a 3.800 kg por hectare, segundo estimativas da Conab.
É o agro mostrando que não para, mesmo diante de desafios. E sabe o que está por trás disso? O aumento da área plantada, que deve crescer 10% na safra 2024/2025, com destaque para estados como Mato Grosso do Sul, que praticamente dobrou sua área cultivada, chegando a 42 mil hectares.
Por Que o Amendoim Está em Alta?
Mas o que explica esse boom? Primeiro, o amendoim é versátil. Ele vai do lanche da tarde à indústria de óleo, passando por confeitos e pastas proteicas. Segundo, os preços estão atrativos. Em 2024, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registrou uma alta de cerca de 8% nos preços médios pagos aos produtores, mesmo com a queda na produção.
Isso incentivou o plantio e atraiu até quem antes via o amendoim como uma cultura secundária. Hoje, ele é protagonista em muitas propriedades, especialmente em rotação com a cana-de-açúcar.
Outro ponto é a demanda externa. O mundo quer o amendoim brasileiro, e nós estamos entregando! Mas antes de falar sobre exportação, vamos entender como esse grão se encaixa no dia a dia do campo.
O Cultivo do Amendoim: Pequeno, Mas Exigente
Não se engane pelo tamanho: o amendoim pode ser pequeno, mas exige cuidado e técnica para dar resultado. Ele gosta de solos bem drenados, clima quente e um manejo que equilibre água e nutrientes. No Brasil, São Paulo lidera com folga, mas outras regiões estão entrando no jogo. Vamos ver como isso funciona?
São Paulo: O Coração do Amendoim Nacional
Se o amendoim fosse um reino, São Paulo seria a capital. Em 2024, o estado respondeu por 81% da produção brasileira, com cerca de 210 mil hectares plantados. Cidades como Tupã, Jaboticabal e Marília são verdadeiros celeiros desse grão. Tupã, por exemplo: concentrou 28% das exportações de amendoim em grão em 2024, enquanto Jaboticabal, conhecida como a “Capital do Amendoim”, segue como referência em produtividade.
Mas nem tudo foram flores. Em 2023/2024, a produtividade caiu 32% em São Paulo por causa do clima instável. Ainda assim, o estado se recuperou rápido, e as previsões para 2025 são animadoras, com aumento de área e produção. O segredo? Investimento em variedades mais resistentes e adaptação às mudanças climáticas.
Novas Fronteiras: Mato Grosso do Sul e Além
Enquanto São Paulo brilha, outros estados estão correndo atrás. Mato Grosso do Sul: é o grande destaque, com sua área plantada saltando para 42 mil hectares na safra 2024/2025. A região, antes focada em soja e milho, viu no amendoim uma chance de diversificar e lucrar. O mesmo acontece no Paraná e em partes do Rio Grande do Sul, onde o cultivo está crescendo como alternativa à cana e às pastagens.
Desafios no Campo
Claro, nem tudo é perfeito. O amendoim é sensível a chuvas irregulares, e 2024 mostrou isso com clareza. Altas temperaturas e estiagens afetaram a safra, mas os produtores estão aprendendo a lidar com esses percalços. Novas cultivares, como as desenvolvidas pela Embrapa, com alto teor de ácido oleico e maior resistência, estão ajudando a garantir resultados mesmo em condições adversas.
O Brasil na Exportação: Pequeno Grão, Grande Mercado
Agora, vamos ao que interessa: o amendoim brasileiro está conquistando o mundo! Pequeno no tamanho, mas com um impacto gigante nas exportações, ele coloca o Brasil em uma posição de destaque. Quer saber como?
Líder em Óleo de Amendoim
Quando o assunto é óleo de amendoim, o Brasil é imbatível. Em 2023, fomos o maior exportador mundial de óleo de amendoim, com 86 mil toneladas comercializadas, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em 2024, mesmo com uma retração de 41% no volume (51 mil toneladas), o país manteve a liderança, graças à qualidade do produto e à demanda constante da China, que compra 80% do nosso óleo.
Itaju, em São Paulo: é a capital nacional do óleo de amendoim, respondendo por mais de 28% das exportações em 2023. Junto com Catanduva, essas cidades formam um polo que movimenta milhões. Apesar da queda em 2024, as cotações se mantiveram altas, cerca de 56% acima dos níveis de 2019, o que compensou o menor volume.
Amendoim em Grão: Crescendo no Ranking
No mercado de amendoim em grão, o Brasil também está subindo degraus. Em 2024, exportamos cerca de 227 mil toneladas, uma queda de 24% em relação a 2023, mas ainda assim um número expressivo. Os principais destinos? Rússia (27%):, Argélia (18%): e Holanda (9%):, que juntos levaram mais de 54% do total. Isso mostra que, mesmo com desafios, o grão brasileiro tem seu lugar garantido no exterior.
Para 2025, a expectativa é de recuperação. Com a produção batendo 1 milhão de toneladas, as exportações devem crescer, especialmente se o clima colaborar. O Brasil já é o 6º maior exportador de amendoim in natura e quer mais!
O Papel do Óleo de Amendoim
O óleo de amendoim merece um destaque especial. Rico em ácidos graxos saudáveis, ele é comparado ao azeite de oliva e tem conquistado mercados exigentes. Em 2024, o valor exportado caiu 45%, totalizando US$ 89 milhões, mas a tendência é de retomada em 2025, com novas negociações para abrir mercados como o da China para o farelo de amendoim, um subproduto ainda pouco explorado no exterior.
Benefícios do Amendoim: Muito Além do Sabor
Pequeno no tamanho, o amendoim é grande em benefícios. Ele não é só um sucesso no campo e no comércio – também faz bonito na mesa e na saúde. Vamos ver por quê?
Um Aliado da Nutrição
Com cerca de 25% de proteína em sua composição, o amendoim é um superalimento. Rico em gorduras boas, como ácidos graxos poli-insaturados, ele ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. O resveratrol, uma substância natural presente no grão, também é um plus para a saúde. Não é à toa que pastas de amendoim estão bombando entre quem busca uma dieta equilibrada!
Versatilidade na Indústria
Na indústria, o amendoim brilha. Além do óleo, ele vira confeitos, salgadinhos e até ingredientes para cosméticos. No Brasil, o mercado interno consome boa parte da produção, mas é a exportação que dá o tom do sucesso.
O Futuro do Amendoim: Projeções para 2025 e Além
O que vem por aí? Se depender das projeções, o amendoim vai continuar surpreendendo. Pequeno no tamanho, mas com resultados cada vez maiores, ele está pronto para consolidar o Brasil como uma potência global.
Crescimento Sustentável
Para 2025, a área plantada deve crescer 10%, e a produção pode chegar a 1,2 milhão de toneladas se o clima ajudar. O foco está em sustentabilidade, com rotação de culturas e manejo que protege o solo. O amendoim, aliás, é ótimo nisso: ele fixa nitrogênio, melhorando a fertilidade para o próximo plantio.
Conquistando Novos Mercados
Na exportação, o objetivo é diversificar. Além da China, países árabes e da Europa estão no radar. O farelo de amendoim, hoje voltado ao mercado interno, pode ser a próxima aposta para o exterior. E com a qualidade do grão brasileiro, reconhecida mundialmente, o céu é o limite.
Conclusão: O Pequeno Que Faz a Diferença
E aí, o que achou dessa viagem pelo universo do amendoim? Pequeno no tamanho, grande no resultado, ele é mais do que um grão – é um símbolo do potencial do agro brasileiro. De São Paulo ao Mato Grosso do Sul, do óleo ao grão, o amendoim está transformando lavouras, movimentando a economia e conquistando o mundo.
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